terça-feira, 27 de novembro de 2012

AC/DC

Boa noite pra você, que clicou nesse link, achando que talvez este post viesse a falar de uma das melhores bandas de rock que já existiu. Ok, vamos falar de banda, mas não dessa. Mas, já que você está aí... Senta, pega um café, e continue na vibe de ler o que tá por aí. Tá pequeno.

Não sou de fazer texto sobre os shows que vou. Mas, esse último da banda Capital Inicial, merece. Não pelo fato de ser minha banda favorita, e serem os velhinhos mais divos do universo. E sim, pelo o que eles nos proporcionam, ao levar sua música por todos os cantos do país. Desde do Norte ao Sul, de leste a oeste do Brasil.

Fê Lemos, diz em seu livro, algo assim: " a vida se resume em AC/DC- Antes do Capital Inicial/Depois do Capital Inicial." Então, a trollagem do título, em partes é culpa dele. Não me julguem. Não lembro ao certo se era isso o que ele disse, mas era mais ou menos. Enfim. O baqueteador favorito tinha razão.

Desde pequena ouço o Capital. Mas, houve um momento crucial, em que me apeguei demais a banda. mas, a história é longa e eu tenho preguiça. Mas, foi ali que tudo começou a mudar. Na verdade, quando eu tomei vergonha na cara e criei um Twitter. Nossa senhora, aquilo virou um mundo!

Acho que grande parte, sabe como é encontrar alguém que compreenda seus gostos, e como é difícil da gente achar isso. Então, quando achamos, temos que guardar como a pedra mais preciosa do universo. Com o tempo, juntei um monte, e agora tô rica. Tô quase dona de uma mina de ouro. 

A vibe de um show do Capital, sempre revigora, te coloca pra cima. Te dá ânimo pra continuar, mesmo que você queira desistir. E como faz, quando grande parte dessa mina de ouro tá reunida ? É festa pra todo lado!

A sensação de encontrar os amigos espalhados por esse mundo de meu Deus, é completamente incrível. Sentir a energia de cada um, e perceber que tá todo mundo unido, por uma só sintonia, é algo que as palavras as vezes não são necessárias para descrever. Só vendo mesmo. Ajuda a perceber que você não é uma louca sozinha no mundo. 

Acho legal esse poder que a música tem. No meu caso, ela proporcionou a mim momentos incríveis, que infelizmente, não voltarão, mas ficarão guardados nas lembranças e nas fotos.Viva a tecnologia!  
Acho que vale a ressaltar, que a amizade move o mundo. Mas, depois dela, a música move tudo. Sentimentos, pessoas, vidas. 

Queridos amigos, que fizeram desse o show o mais especial, voltem sempre. A pessoa aqui, estará de braços abertos. E afinal, precisamos sempre colocar a conversa em dia. Enfim.

É isso. Chega de nostalgia, e bola pra frente. 

Beijos da Gorda, 

Sarah Azevedo.

PS: O novo CD da banda, está simplesmente foda. Pelo menos, as músicas que ouvi. Não sou crítica e nem essas merdas, mas devo falar sobre ele, O Embate do Século ( Raimundos e Ultraje ) e o novo cd do Muse.  Sexta, tem banda nova no ar.

É isso. Até mais, minha gente.


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Se o passado viesse em acordes menores ♫

Provavelmente, o futuro viria com lindas pestanas, daquelas de quando você ainda tá aprendendo e se quebra todo pra fazer.

Boa noite pra você, que tá aí nessa quinta feira, provavelmente sem fazer nada. Se estiver fazendo, pare. Hoje temos noticias bombásticas! (calúnia, era só pra ver se chamava mais gente). 

A maioria das pessoas sabe que dia é comemorado hoje. Está estampado em tudo quanto é rede social, que hoje é comemorado o dia do músico.

Velho, de boa ? Eu fico me perguntando o que seria das minhas viagens de ônibus, sem escutar aquela música que tem uma vibe tão boa, a ponto de me fazer tocar bateria imaginária, e fazer com que a pessoa ao lado ache que eu sou uma espécie de louca. (não que ela não esteja tão errada sobre esse fato.)
Perdi as contas, de quantas vezes, já fiquei de boa na madruga boladona, dentro do quarto, tentando decifrar o que aquelas melodias, cheias de lirismo queriam dizer. As vezes, o que a gente acha que é, muda conforme o tempo passa. E aí, a gente passa a ter outro ponto de vista. Acho que essa é a graça da música. As nuances que ela proporciona. As vezes, uma música pode não fazer tanto sentido pra você nesse exato momento. De repente, PUFF! Tudo muda, e você começa a entender. 
Talvez seja por isso que a música seja essencial, acho que não só pra mim, como pra todos. Porque ela é feita por pessoas, como nós. Que se ferram, que acertam. Que sentem medos, dúvidas. Não são os donos da verdade, mas acabam fazendo disso a sua verdade. É por isso, queridos músicos, que hoje é comemorado o dia de vocês. E é muito merecido. Apesar de que, dia do músico é todo dia. O músico surge das mais diversas formas, nos mais diversos lugares. Pois é assim, que a música surge. Desde de uma festa animada com os amigos, até o escuro do quarto, sem ninguém pra falar. 

Então galerinha bonita, que vive disso e faz meus dias mais felizes. Muito obrigada! Mas, já pararam pra pensar, caso essas pessoas, que a gente tanto admira, se desviassem desse caminho ? O que seria de nós ? E o que seria deles ? Algumas dessas pessoas, muito queridas, de várias bandas diferentes, resolveram responder a seguinte questão, indagada por essa que vos digita: " Se não fosse músico, acha que conseguiria levar uma vida longe da música ? Afinal, o que significa ser músico ?"

A seguir, a resposta da galerinha do mal:

Gabriel Franco (Amsteradio)- "Não me considero músico, primeiro. É mais diversão que pode acabar virando alguma coisa. Se eu não tivesse a banda, eu teria outra banda eu acho. Não sei o que significa ser músico hahaha"


Mateus Prates (Gozo de Lebre)- "Rapaz, eu não me imagino longe da música nunca. Não tem nem como pensar nisso.
Eu não me considero músico, então não sei o que é ser músico. Amo o rock n roll, e procuro fazer o rock n roll mais verdadeiro possível."

Gus Levy (Os dentes)- "Só se eu fosse jogador ou trabalhasse com futebol. OU então escritor ou jornalista, algo do tipo. Pra mim ser músico é simplesmente ser. É fazer o que eu gosto como qualquer outra coisa."



Bozzo Barreti ( Ex capital Inicial) - "Já fui, office boy, vendedor de loja, contato de uma empresa que fabricava lavanderias industriais, mas nunca consegui levar nada adiante, à não ser a música. Já pensei em fazer outras coisas quando "as vacas ficam magras", rsss, mas só de pensar eu volto atrás.À partir do momento que decidi ser músico, me empenhei o suficiente pra não ter que fazer mais nada. Estudei muito, quebrei meus paradigmas, ouvi de tudo, abandonei os preconceitos e fui à luta. Até hoje mantenho meu ideal de fazer alguma coisa que seja minha. Isso me mantém vivo e me dá muita energia pra aceitar a batalha que é ser músico num país que não dá valor à propriedade intelectual, não dá suporte à classe que eu pertenço e não tem uma legislação que nos proteja. Seria um vendedor, novamente? Talvez. Acho um barato conhecer pessoas e conversar com elas e fazia muito isso quando era moleque e era vendedor numa loja de calças. Seria um empresário do meio musical? Talvez, mas aquelas bajulações que envolvem este tipo de atividade(ficar nas baladas, puxar saco de todo mundo), não me fazem bem.

Acho que, por enquanto, só me resta ser músico(produtor, tecladista, compositor, arranjador e, de vez em quando, cantor, coisa que eu adoro fazer!)"

Matheus Lynar ( The Kira Justice/Cardios)- "Eu não conseguiria. Aliás, é o motivo pelo qual eu sou músico até hoje. Ser músico pra mim é poder expressar sentimentos de uma forma única."

Christopher Baumgratz ( Onze:20)- "Nascer no dia do músico já é algo muito convidativo... e não fui eu quem escolheu a música... ela quem me escolheu. Insistiu tanto a ponto de me convencer que eu realmente nasci pra criar melodias e transmitir uma mensagem para o mundo. Não imagino um dia se quer da minha vida sem pensar em musica e respondendo a sua pergunta, mesmo se eu não fosse músico não conseguiria viver sem algum tipo de som..ninguém consegue... tudo que converte preto e branco em algo colorido na sua vida tem presença de alguma."

Gabriel Aragão (Selvagens a Procura de Lei)- "Não, mesmo porque, antes de ser músico, sou fã de música, bandas, história do rock. samba, bossa e tudo mais. "Ser músico", pra mim, vem junto com "ser compositor", o que significa que eu posso me expressar através da arte e, dentro da arte, através da música. O som se soma à poesia, e, pra mim, esse casamento é fundamental. Tom e Vinicius. Burt e Bacharah. Elton John e Bernie Taupin. Acredito em parcerias. A arte é um grande trabalho em equipe, seja lá qual ela for. Mesmo no estado minimalista, você ainda vai encontrar o artista e o público. No caso do músico, você transmite uma energia imensa durante a composição e a recebe de volta durante o show. É uma experiência extremamente gratificante perceber que a música que você escreveu sozinho no quarto se tornou algo maior do que aquele momento inicial, porque agora ela abrange outros significados e compartilha a vida de outras pessoas."

E depois dessa demonstração de que o destino nunca erra (óia, comecei com Selvagens, e tô terminando com eles), e que de qualquer forma, a música estaria com eles de qualquer forma, eu me despeço. Se o passado viesse em acordes menores, com certeza, estes acordes iriam virar as lindas músicas que viraram e que hoje, fazem a nossa alegria. A música move o mundo, crianças. E os responsáveis, são vocês.

Obrigada aos meninos que me deram atenção! Coitados, acho que nunca foram tão perturbados na vida. E parabéns ao Chris, da Onze:20! Hoje é aniversário dele, olha que lindo. Coincidência, produção ?!

E é isso, pessoas. Por hoje é só. Eu aqui, na minha velha e querida cadeira, e vocês aí do outro lado da telinha.

E aos demais músicos, aproveitem o dia no calendário dedicado a vocês! A profissão ainda é desvalorizada, mas gente tenta acreditar que um dia isso muda. 

Sem mais, tô indo. Até mais, minha gente.

Beijos da Gorda,

Sarah Azevedo.

PS: Tudo o que eu fazia no Desurindo, virou agora um blog só. Ou seja. Continuarão as divulgações de bandas com nomes estranhos, e que no fundo eu sei que vocês curtem. Quem tiver afim de ver, o que eu aprontei por lá, é só clicar ali em cima em " Revivendo o Passado" e ser feliz. Ou não.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Parei de pensar...

E de contar também.

Boa noite pra vocês, pessoas!

Então, deixa eu explicar. Como a maioria sabe, eu fazia parte do blog Desurindo, onde eu postava sobre bandas dessa terra de ninguém. Mas, por alguns motivos, que nem a minha pessoa sabe, eu decidi deixar o grupo, e fazer o que eu fazia lá, num canto só meu. Assim, tá surgindo esse blog.

Sei lá. As vezes a gente precisa se desprender um pouco do passado. Das pessoas. Todo ser humano tem essa necessidade. Talvez pra encontrar algo que esteja perdido, ou pra achar algo a mais pra tornar-se uma pessoa melhor. No meu caso, eu tô nessa eterna procura, e sinceramente ? Ainda não tô cansada. Então, dá pra continuar de boa na lagoa.

Vou explicar o porque do "parei de contar." Sei lá quantos blogs eu já tive. Esse deve ser o 5°, por aí. Essa parte de acumular números nem sempre é bom. Porque, você se pega perguntando: Quando é que vai dar certo ? Já não tá na hora ? A verdade é que, por mais que somem-se cada vez mais experiências, e isso ajude na nossa forma de pensar, e avaliar as coisas ao nosso ponto de vista, isso sempre gera uma certa desconfiança. A vontade de arriscar passa, e você se vê num beco sem saída, com vontade de deixar tudo pra lá, e passar a viver como um louco, que não pensa, apenas vive no seu mundo, feliz. Essa é a bondade dos loucos. São felizes.

Então, chega de contar. Vamos ver no que vai dar. É preciso se expandir pra clarear, como diz a banda Vivendo do Ócio. Por isso, o nome do blog. Ao mesmo tempo, que é uma frase que tem feito muito sentido pra mim, é uma forma de deixar o som dos moleques registrado por aqui. 
Enfim, é isso. Continuarei com as minhas filosofias de botequim, como essa. Continuarei a falar das bandas de nomes estranhos, e quando a saudade apertar, é só vocês irem ali no "Revivendo o Passado", onde estão todos os textos antigos.

Beijos da Gorda,
Sarah Azevedo.