O tempo já não volta mais e agora o que sobrou pra mim ?

Com certeza, pelo menos a música sobra!
Fim de semana chegando e o blog vem com uma super dica de banda com nome estranho pra vocês poderem baixar e aproveitarem bastante seja dentro do carro, do ônibus, no engarrafamento ou fazendo aquela faxina na casa. Com música tudo fica mais bonito. Música boa então, nem se fala.

A banda de hoje vem lá de Campinas e é formada por Bernardo Penha (Teclado),Gui Alves (Guitarra), Lucas Camporezzi (Voz), Luis Haruna (Trompete), Pedro Alliprandini (Sax Tenor/Clarinete) Rafael Gomes (Baixo) e Ronaldo Prascidelli (Bateria). Uma banda com tantos integrantes assim só poderia ter um nome grande também, não ? João e os Poetas de Cabelo Solto é o nome dela, senhoras e senhores!

Mais uma banda que saiu do "quem seguir" do Twitter e que me chamou a atenção por conta do nome. O som, bastante influenciado por Los Hermanos arrematou o que eu senti quando li o nome: Que era uma banda extremamente boa! Corri pra conhecer um pouco sobre a banda e ouvi essa música aqui:

Dá vontade de dançar, não ? Sentido-me contagiada com essa vibe, resolvi procurar os meninos pra batermos um papo. Saquem só:

- Como vocês se conheceram ?

 R: Todos nós nos conhecemos e estudamos na Unicamp em Campinas.

- Começaram a banda só pra passar o tempo, ou sempre tiveram pretensão de viver de música ? Aliás, já é seguro dizer que dá pra viver de música ?

 R: A gente começou fazendo cover de Los Hermanos como uma forma de nos divertimos nas festas da Unicamp, sempre foi muito bom tocar o som dos caras. Com o tempo a gente começou a querer fazer um som próprio também e a partir dai as coisas foram acontecendo. Em relação a viver de música, ou mais precisamente viver da banda, infelizmente aqui no Brasil as coisas são bem difíceis quando trabalhamos de forma independente. Os custos e os investimentos são altos comparados ao retorno financeiro que temos. De qualquer forma o que faz a banda existir é a vontade de fazermos algo na qual acreditamos e caso um dia a gente viva do retorno financeiro da banda, acredito que isso acontecerá naturalmente.

- E afinal de contas, o que levou vocês a escolherem o nome “João e os poetas de cabelo solto” ? As pessoas estranhavam muito no começo ?

R: Bom essa é uma pergunta que sempre vem a tona! rsrs Na verdade a gente teve bastante dificuldade de escolher um nome pra banda e isso aconteceu quando começamos a trabalhar em um som autoral, mas o nome surgiu de uma brincadeira mesmo. A gente estava com um livro de poesia do Bukowski e em uma delas tinha um verso falando "João de Cabelo Solto", ou algo do tipo. Ai como era uma poesia a gente colocou o Poetas no meio. Não foi uma opção unânime na banda, mas como não tinha outra acabou ficando essa mesmo!! rsrs Hoje gostamos bastante do nome!!

- Pelo o que eu pude conhecer, vocês começaram a banda fazendo cover de Los Hermanos. É mais difícil apresentar trabalhos autorais ou covers ?

R:  Quando tocamos cover o público já vem comprado com as músicas e o que a gente faz é se divertir no palco mesmo. Os trabalhos autorais são mais difíceis, dado que exige uma carga de responsabilidade maior por ser um som nosso, mas que também nos dá uma satisfação maior quando a gente executa. 

- O que costumam ouvir nas horas vagas ? Esse som influencia no som da banda ?

R: Ixi, essa pergunta é bem difícil de responder porque cada um da banda ouve muitas coisas diferentes!! rsrs.. mas tudo influência no nosso som com certeza. Os artistas que ouvimos são bem diversificados, vai dos indies (Strokes, Franz, Black Keys, Kaiser Chiefs, etc..), passa pelos clássicos (Beatles, Queen, Led Zeppelin,...), pelas influências do folk (Bob Dylan, Dave Matthews..), MPB (Chico, Caetano, Gil, Novos Baianos..) e até mesmo o rock brazuca (Paralamas, Los Hermanos,..). Mas é muita coisa!! rs

-Por falar nisso. Ouvem o que tá surgindo no cenário independente de música ? Qual a opinião de vocês sobre ele ?

R:  A gente procura acompanhar sim, principalmente aquelas de alguma maneira se destacam dentro do cenário. Sempre surge coisas legais sim. A maioria do pessoal tenta elaborar coisas novas, mas o mais importante, a gente sente que todos fazem o som pelo amor e não pela grana, até em consequência da situação de pouco retorno financeiro que o cenário tem. É importante o cenário crescer e fortalecer dessa maneira, ela se torna mais autêntica.

- Lembram qual foi a primeira apresentação em palco ? Como foi ?

R: Nosso primeiro show com repertório autoral foi em Campinas no começo de 2011. Foi muito gratificante e emocionante também, até então só tocávamos alguns sons autorais em meio aos shows cover de LH. Com certeza nunca esqueceremos desse dia!!

- A internet ajuda as bandas independentes ? É um bom lugar pra se começar ?

R:  Ajuda por ser o principal meio de comunicação atual, mas ao mesmo tempo ela está bem saturada de bandas. Isso exige que você tenha criatividade e inovação para se destacar e chamar a atenção em meio ao mar de bandas que existem e surgem a cada dia na internet.

- Por conta dessa era digital, muitos músicos discutem sobre gravação de single e cd’s ou EP’s. O que vocês pensam a respeito ? Algum seria menos custoso e ao mesmo tempo vantajoso pra banda ?

R: Acreditamos que todos os formatos são importantes. Na verdade o interessante é que, independente do formato, construir as coisas de uma maneira que você acredita e saber utilizar a fim de que o pessoal se interesse pelo seu som faz mais diferença do que lançar um EP ou CD. Um outro ponto que é importante é o "Time to Market", seja o formato que for é importante saber quando é a melhor hora de lançar alguma coisa nova.  

- Existe algum lugar que, caso cheguem a tocar, vocês poderão dizer que “Realizamos nosso sonhos!” ?

R: Um lugar específico não, mas se um dia rolar um show com umas mil pessoas cantando todos os nossos sons, já seria um sonho bem grande realizado!! 

- Quais os futuros planos dos poetas ? Os próximos projetos da banda ?

R: Pensamos que esse ano é hora de produzir novos sons. Lançamos uma música no final do ano passado e pretendemos mostrar coisa nova ainda pra esse ano!!! 

Sendo assim, eu super agradeço a atenção do Luis, que foi quem bateu o papo comigo. Quem quiser saber mais sobre a João e os Poetas de Cabelo Solto, é simples! Pode ir ao Twitter, Facebook, Soundcloud ou visitar a página deles no TNB, clicando aqui, onde vocês podem fazer download grátis das músicas. 

Deixo vocês com mais um pouco do som dos meninos:

Ah, que vibe boa!

Fico por aqui. Beijos da Gorda,

Sarah Azevedo.

Hoje é o dia...

Sinceramente, acho que nunca Tudo que Vai descreveu tanto a minha pessoa como no dia de hoje.
Ontem, domingo e feriado de Tiradentes. Só acho que feriado aos domingos é um tremendo desperdício. 
Hoje, 22 de abril de 2013 fazem 513 anos que titio Cabral aportou no litoral brasileiro e chegou em Portugal dizendo que tinha descoberto novas terras, achando-se o rei da cocada preta. Quanta balela reunida! E amanhã, dia 23 outro feriado. Salve Jorge!

Então hoje foi aquele dia em que a gente mata as aulas do curso, e resolve ficar em casa e fazer faxina. Ou seja, ouvir Muse no último volume e me achar o próprio Matt na guitarra. Só que no caso, minha guitarra era uma vassoura. Mas isso são só detalhes.

Revirando minhas coisas, entre grampos de cabelo, partituras esquecidas e algumas fotos, achei meus autógrafos. Achei o primeiro autrógrafo que ganhei. E se vocês chutarem de quem é, ganham uma bala!

Sim, senhoras e senhores! Era o autógrafo do moleque das teclinhas capitalianas, o Benjamin Button da vida real, sim porque quanto mais velho ele fica em idade, mais novo fica em aparência. ou simplesmente: Robledo Silva! Que a propósito sopra mais uma velhinha no seu bolo de aniversário hoje.

A galera sabe o quanto eu curto esse cara. Não ia escrever nada, porque meu computador acabou me deixando sem paciência alguma ontem e hoje. Mas, ao pegar aquela foto e ler o autógrafo, eu lembrei de todas as coisas boas e de todos os sorrisos que ele já me arrancou. E que eu seria egoísta demais, se simplesmente me deixasse levar pela minha revolta contra quem inventou o windows 8, que não é um sistema de Deus.

Enfim. É óbvio que nossos repórteres vulgo eu estão em todos os lugares. Tivemos imagens ao vivo do que os outros integrantes da banda planejavam para o dia de hoje. Saquem só:

Depois dessas revelações, já sabemos que o Robledo irá festejar bastante e que a noite será apenas uma criança né ? E eu, mera mortal, o que posso desejar, além de todos aquelas blá blás de sempre ? Só mais blá blás e clichês. Todas as coisas boas do mundo, muita saúde pra continuar em cima dos palcos, muita grana e tempo pra poder aproveitar isso tudo. Sucesso ele já tem, mas desejo sempre mais e mais, porque ele merece. Oh, sim. E que ele pare de perder as coisas dele, Ei, São Longuinho, ajuda aê, poxa! Que ele consiga realizar todos os seus projetos e continue fazendo a alegria de nós, fãs, por muito tempo ainda. Como ele tá participando do clube do Wardão, desejar um fígado novo também nunca é demais.E que quando ele puder, disponibilize a receita de como fazer pra parecer mais jovem. Acho que a receita é o rock. Mas enfim.

Dinho, diz aí o que queremos desejar:

Depois dessa, despeço-me por aqui. Mas é claro, que deixo vocês com o Robledo.

Até mais, minha gente,

Sarah Azevedo.

Mil tretas, mano! #01 - Os Dentes, Vespas Mandarinas e Prêmio Multishow.

Boa noite, negads! Qual a boa da lagoa ?

Então, pra quem não sabe, eu resolvi tomar vergonha na cara e criar uma página para o blog lá no Facebook. Assim, fica mais fácil de todo mundo ver quando rolar atualização aqui nessa joça. Você pode curti-la clicando aqui.

Sendo assim, criei também essa parte do blog, que se chama "Mil tretas, mano!" pra poder falar dos lançamentos que estiverem bombando no cenário das bandas de nomes estranhos. Tanto das que eu já comentei aqui no blog e no Desurindo, quanto as que eu nunca falei ou pretendo falar. Ela será numerada, porque... ah, porque eu quis!

Então começando, a semana já iniciou cheia de coisas. Preparem-se!

No começo da semana, domingo ou segunda, não lembro direito, a banda Os Dentes lançou o clipe oficial da música "Bom Pra Você". Pra quem não estiver lembrando ou sei lá, eu bati um papo com os meninos há um tempo atrás, no Desurindo. Se quiser relembrar, chega aqui. E saca só como o clipe ficou legal!                  
                                      
Os meninos arrebentaram, não ? Parabéns pra eles e pelas tintadas na cara! Tão parecendo que levaram trote da faculdade.

Outro lançamento da semana, foi o tão aguardado CD da banda Vespas Mandarinas. O Animal Nacional foi disponibilizado para o público no Soundcloud da banda, na terça, dia 9. Preciso dizer que estou arrepiada até agora. O álbum traz algumas faixas já conhecidas, como Distraídos Venceremos e Cobra de Vidro, que ganhou até um clipe. As faixas Eu Não sei o que Fazer Comigo e Só Poesia me chamaram bastante atenção. Principalmente a primeira, que parece me resumir bastante. Rir no Final também é demais! Enfim, o cd todo está muito foda. Quem quiser tê-lo em mãos, já pode comprar no site da  Livraria Cultura. O clipe de Cobra de Vidro, vocês podem conferir abaixo:

Ficou bacana demais, não ? Os meninos se entregaram e fizeram um trabalho belíssimo!  

E por último, não menos importante, gostaria de comentar  sobre o Prêmio Multishow, mas é bem rapidinho.

Pra quem não sabe, o Prêmio Multishow tem uma categoria chamada "Experimente", onde as bandas desconhecidas podem ficar conhecidas. Então. Todo ano, é um sacrificio eu ter que escolher uma. Mas acabo apoiando sempre, aquelas que realmente querem isso. Então, esse ano eu tenho duas apostas. São elas: A Campainha do Chico e Besouros Verdez, ambas aqui do Rio. A Besouros já é uma conhecida antiga, que também já passou pela mesa da tia Sarah aqui. Já a Campainha, ainda não. Mas logo logo, eles estarão aqui.

Depois de deixar vocês informados sobre os babados ocorridos, despeço-me de vocês com um beijo e um queijo que vocês nunca receberão, mas o que vale é a intenção né ?

Fiquem na paz, tenham juízo e curtam a página do blog no Facebook!

Beijos da Gorda, Sarah Azevedo.

Fiquei com aquela música que eu odeio na cabeça ♫

Se você tá com esse problema, não tema! Pois eu tenho a solução do problema.
Cheguei pra tirar a poeira disso aqui. E nada melhor do que fazer isso e dar uma dica de banda pra vocês né  ? Podem agradecer depois, por eu alegrar a noite de vocês e tirarem vocês do lenga lenga que é Salve Jorge.

Sem mais delongas, a banda de hoje é lá da terra do Uai, sô. Formada por Renato (guitarra), André (batera) , Godoy (vocais) e Vitor, chamado de Jean Claude (baixo),  chegaram até mim por causa de uma discussão sobre bandas que eu estava tendo com um amigo. Com o nome de Absinto Muito, a banda me chamou um tanto a atenção. Cacei uma música qualquer no Google e a primeira que veio, chamada de "Eu não vou voltar",  me impressionou pelas guitarras do começo, as batidas da batera e pelas linhas de baixo, que como a galerinha bonita deve saber, é um dos meus instrumentos favoritos. E óbvio, pela parte em que diz: "Fazem muitos dias que eu não sei o que é dormir". Tinha achado gente que entendia meu dilema. Apaixonei-me pelo conjunto todo. Saquem só:

Logo depois, corri pro site e baixei a demo. Recentemente, os meninos lançaram um cd novo. Aproveitando esse gancho, resolvi bater um papo com eles sobre a banda, as músicas e etc. Olha aí:

- Vocês já se conhecem há muito tempo ? Como surgiu a banda ?

R: Renato conheceu Dedé, que conhecia Godoy, que conhecia Jean Claude, que por sua vez conhecia Godoy, que conhecia Renato que conhecia Jean Claude, que conhecia Dedé. E então eles se conheceram juntos.

- Por que decidiram batizar a banda com o esse nome ? Alguma influência da bebida Absinto ?

R: Absinto é uma bebida alucinógena, que foi comumente usada por pensadores, poetas e filósofos no passado. Eles diziam que a bebida causava uma epifania, uma abertura da mente e clareava os pensamentos. Logo veio a ideia do sentir muito. A banda tem a intenção de transmitir uma sensação, fazer com que se sinta muito, se solte, se liberte. Uma catarse livre.  Absinto Muito.

- Como surgem as composições ? Todos na banda compõem ?

R: Levando em conta que a criação é livre, tomamos por verdade que não existe errado. Cada passo é um e cada acréscimo é aceito com liberdade. Ao mesmo tempo, é preciso se julgar em uma concordância coletiva; o trabalho é moldado representando tudo que é e não é cada um de seus criadores. Música, letra, identidade, vídeo, fotografia, ideia e banda. A Absinto Muito vive o que faz e o que é. 

- Na música “ O Menestrel” vocês dizem que já falaram pra vocês tomarem juízo. E aí, já tomaram ou a pra fazer música a gente precisa esquecer um pouco essa palavra ?

R: As palavras tem vários significados e talvez juízo não queira dizer somente isso.  Vivemos na subjetividade, na velocidade da pulga.

- Vocês desejam fazer parceria com algum cantor, ou banda ? Qual ? 

R: Não sei, não pensamos muito nisso.  

-  Recentemente, vocês tem participado do Festival Grito Rock, fazendo 4 shows num só final de semana. É muita loucura ? Como foi isso ?

R: Todo palco que se abrir a Absinto Muito estará lá para tocar.: estamos falando de disponibilidade. Três gritos em uma noite soa como algo impossível, mas foi um fluxo contínuo. Algo como um show interminável de 6 hora,s algumas repetições, intervalos, e a lisergia do tempo.

-  Acham que atualmente, a industria musical depende muito do mercado virtual ? A internet facilita a vida de uma banda ?

R: Há sempre dois lados. Hoje em dia tudo depende da internet, e quando digo tudo é tudo mesmo. Todos podem postar suas músicas, inclusive músicas de baixa qualidade. Sem desmerecer ninguém, mas às vezes o excesso de informação dificulta o acesso. Vivemos na internet, e temos grande parte do nosso alcance devido a ela, mas ao mesmo tempo que liberta, a internet aprisiona. Não podemos nos afastar da nossa página do facebook por muito tempo, por exemplo; ou deixar de postar novidades. Tudo é muito efêmero no mundo da internet e, nesse palheiro de informações, todo dia uma banda morre. 

- Sabemos que existem bandas que pagam pra tocar, quando estão começando. Vocês passaram por isso ? Qual a opinião de vocês ?

R: Pagar para tocar diretamente não; isso mexe com o ego. Mas todo mundo tenta pagar o mínimo possível para as bandas e isso é péssimo. A gente quer viver disso, mas em alguns lugares existe uma certa falta de respeito dos produtores de eventos, que estão atrás do seu lucro. O que mais existe nos dias de hoje, com essa quantidade infinita de bandas, são bandas que se apresentam sem receber nada, e é preciso muito trabalho para se destacar nessa multidão.

- Bem, vocês lançaram um cd recentemente. Como tá a recepção do público ?

R: Sensacional. O CD tá lindo e o seu lançamento oficial, para a imprensa e grande público, será uma festa linda financiada pelo Catarse (financiamento coletivo) . Olha a internet aí de novo. E está previsto para Abril. 

- E por falar em cd novo, existem muitos músicos que discutem sobre a gravação de singles, EP’s e CDs, alegando que os singles são melhores para a apresentação de bandas independentes, já que estes seriam menos prejudiciais a banda, já que podem ser mais baratos e os músicos independentes costumam tirar dinheiro de seu proprio bolso. O que vocês pensam a respeito ?

R: Somos apaixonados pelo CD. Tivemos todo um cuidado especial com o encarte e com toda a proposta musical e visual do CD. O CD é importante, pois conta uma história não linear, ele representa uma fase da banda, um estado de espírito. Algo que não pode ser sentido em um single ou em um EP. Acreditamos que só se conhece realmente uma banda ao ouvir um álbum completo feito pela mesma. Ao contrário das coletâneas de vários singles, que para nós parece uma colcha de retalhos, totalmente diferentes e disformes. Esse CD é nossa atual essência.

- Já aconteceu alguma coisa em palco, que vocês pensaram: “Ferrou!” ? Como proceder, caso dê algo errado ?

R: Já, várias vezes. A energia já acabou no palco, luz, o amplificador queimou, a voz também já queimou. Tentamos sempre improvisar e consertar o mais rápido possível, contornando a situação com criatividade, sem permitir aquele silêncio chato. Esse final de semana mesmo, em Sabará, a voz precisou ser trocada durante uma música: criamos um clima de improvisação com dinâmica, mantendo o público alerta na música. O que seria um problema, virou algo interessante e o show terminou de forma catártica.

- Enfim, pra dizer adeus. Quais os próximos planos da Absinto Muito para 2013 ?

R: Temos grandes planos, são muitos projetos, a cada show uma ideia nova. As ideias que surgem no carro durante as viagens sempre reverberam. Muitos novos vídeos, músicas e viagens. Estejam atentos:

"Quando espera está por vir !"

                                                  (Absinto Muito)

E foi isso, crianças! Muito obrigada aos meninos da Absinto, que se disponibilizaram em responder as perguntas desta que vos fala. Pra quem curtir o som dos caras e quiser conhecer mais, eles estão em todos os cantos da internet que você possa imaginar: Facebook, Twitter, Soundcloud, Oi Novo Som e claro, o site oficial da banda, onde vocês podem ouvir todas as músicas e baixar. 

Pra deixar vocês com gostinho de quero mais, aí vai uma das faixas do novo cd, intitulada de "O Menestrel."

E é isso, negads. Bom começo de semana pra vocês, e aproveitem bastante a vibe da Absinto, seja em casa deitado de boa na lagoa, na internet conversando, no engarrafamento... Mostrem para os amiguinhos também.

Ainda tô aceitando os bombons de páscoa, viram ?

Beijos da Gorda,

Sarah Azevedo.